A nação sem pica nenhuma.
Segundo álbum da era moderna dos Sepultura com o Derrick Green na voz. "Against" não impressionou muitos, será que "Nation" compensou? Infelizmente não seria antes do seguinte álbum "Roorback" que os novos Sepultura fariam um bom disco.
"Sepulnation" é um opener bastante chato. Começa com um toque de bateria bastante característico de Igor Cavalera e a coisa parece poder ser interessante, mas após pouco tempo já temos vontade que o tema acabe o mais rápido possível. Riffs "catchy" mas repetitivos e chatos. Um tema que berra por uma potência superior que nunca aparece. "Revolt" é um tema todo hardcore que acaba antes de ficar interessante, tem apenas 50 segundos de duração.
"Border Wars" e "Vox Populi" têm uma ambiência engraçada causada pelas guitarras e refrões groovy interessantes... São para mim, os melhores temas deste disco fracote. A última conta com o melhor solo, a lembrar até uns Slayer com os guinchos usados.
"One Man Army", "The Ways of Faith" e "Water" contam com uns apontamentos vocais limpos interessantes. Instrumentalmente falando, conta algumas partes bastante boas mas os Sepultura por vezes prolongaram de mais a coisa... E isso acontece com praticamente todos os temas, as boas ideias perdem-se no meio do vago. Temas como "Uma Cura", "Tribe To a Nation", "Who Must Die", "Saga" e "Reject" continuam o disco de um jeito nada memorável nem muito interessante. Pouco ou nada prevalecem na nossa memória após a audição completa do álbum.
Tal como em "Against", contam-se aqui mais duas participações especiais: Jello Biafra (Dead Kennedys) em "Politricks" e Jamey Jasta (hatebreed) em "human cause". O primeiro tema com Biafra é uma faixa lenta e pouco se passa nela. "Revolt" com Jasta, à semelhança de "Revolt", é um tema hardcore de dois riffs e meio de 50 segundos. Ambos os temas são dispensáveis e nem as participações os tornam mais valiosos. "Valtio" fecha a coisa de um modo instrumental e mais clássico, com a introdução de uma orquestra repleta de ambiências e suspance. Uma espécie de outro que conclui um disco desinteressante e chato.
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