27/06/2013

FEAR FACTORY - Digimortal (2001) [7.5/10]

Inferior aos anteriores... Ainda assim é muito bom.

É talvez o disco mais apegado ao "Nu Metal" dos Fear Factory. De certo é o seu trabalho mais simplista no que toca à complexidade dos riffs de guitarra e song-writing... As estruturas das músicas e tudo em seu redor está bastante simplificado se comparar-mos às anteriores obras primas "Obsolete" e "Demanufacture". Apesar de alguns momentos fillers, "Digimortal" é sem dúvida mais uma boa fatia dos monstros industriais. 

"What Will Become?", "Damaged" e "Digimortal" são 3 temas conseguidos, com refrões memoráveis e um Groove interessante onde a bateria assume o destaque... "No One" é outro exemplo disso, de como a bateria aqui está em alta. Em termos de guitarra, é talvez o disco menos "exibicionista" de Dino Cazares, talvez estava a passar por uma fase menos inspirada ou optou mesmo pelos riffs mais simples e sem grande ciência. O que é certo é que ele já tinha mostrado anteriormente uma técnica rítmica bastante superior antes e depois de "Digimortal", não só em Fear Factory como em Devine heresy também.

"Invisible Wounds (Dark Bodies)" é uma excelente balada onde Burton C. Bell faz-se ouvir através dos seus estranhos e únicos cleans, uma balada bastante superior à outra aqui presente neste disco ("Memory Imprints Never End"). "Acres of Skin" é sem duvida a mais extrema. O single "Linchpin" é um tema bastante aborrecido na minha opinião, assim como "Byte Block" e "hurt Conveyor".   "Back The Fuck Up" é uma interessante fusão com hip hop, onde o carismático B-Real dos Cypress hill participa também com vozes.

Escusado será dizer que uma das coisas em alta são os samples e ambiências por detrás dos temas, isso sempre foi quase que 50% dos Fear Factory: o seu elemento industrial. Sem ele, nada seria mesmo.

Pontos altos: "What will become?", "No One", "Invisible Wounds (Dark Bodies)"
Pontos baixos: "Linchpin", "Byte Block", "Memory Inprints Never End"

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