Quem diria que um unplugged dos Nirvana iria resultar tão
bem? Uma banda que chegou a uma fama enorme pela sua atitude e pelos seus temas de 3 riffs e meio com distorção, mostra-se aqui numa versão acústica
e improvável mas muito boa.
O reportório ao contrário do que muitas pessoas pensavam, não consiste em “Smells Like Teen Spirits” da vida. Os Nirvana têm aqui a boa ideia de não tocar apenas os temas de maior sucesso em acústico, mas sim de ir buscar aqueles temas mais melódicos em que a conversão para esta versão seria mais adequada e além disso, a ideia de irem buscar covers de que ninguém esperaria.
O reportório ao contrário do que muitas pessoas pensavam, não consiste em “Smells Like Teen Spirits” da vida. Os Nirvana têm aqui a boa ideia de não tocar apenas os temas de maior sucesso em acústico, mas sim de ir buscar aqueles temas mais melódicos em que a conversão para esta versão seria mais adequada e além disso, a ideia de irem buscar covers de que ninguém esperaria.
“Something In The Way”, “Penoroyal Tea” e “All Apologies” são excelentes exemplos dos tais temas de conversão mais fácil que falei.
“Jesus Doesn’t Want Me For A Sunbeam” conta com um acordeão e celo extra e é uma muito boa versão de um tema antigo e católico. Kurt Cobain refere ao público que eles tocam este tema na versão em que os Vaselines tocam, banda que os Nirvana já tinham mostrado o seu apreço com outras covers deles.
“The Man Who Sold the World” está também uma cover muito conseguida de David Bowie.
“Plateau”, “Oh Me” e “Lake of Fire” são três covers seguidas dos Meat Puppets e são as três bastante boas e sentidas, principalmente a “Oh Me”. Um excelente tributo que conta até com os irmãos Curt e Cris Kirkwood (elementos dos Meat Puppets) a tocar guitarras nestes três temas com os Nirvana.
Este muito bem recebido “unplugged” termina em grande força
com o tema tradicional “Where Did You Sleep Last Night”, seguindo-se de um
forte e merecido aplauso do público limitado e muito sortudo também.
Uma coisa que à primeira vista não iria resultar, mas que acabou por se tornar
numa improvável vitória dos “monstros mainstream” que são os Nirvana. RIP
Cobain.
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