E depois de 6 álbuns desta banda de Melodic Death Metal com muitas coversa ser usadas como B-Sides e faixas bónus em edições especiais, os Children of Bodom decidem juntar a "tralha" toda num só disco, o que parece boa ideia para os seus maiores fãs. "Skeletons In The Closet" conta com uma dose de versões já lançadas anteriormente e algumas novas. Os Children muitas vezes não se colaram demasiado às originais, o que é uma coisa boa. Deram aos temas um ar mais próprio onde as guitarras, teclados e vocalizações (as limpas) se destacam.
Sobre as covers em si falando, algumas delas parecem ter sido feito mais por brincadeira e diversão da própria banda... "Oops.. I Did It Again", o clássico do pop da Britney Spears parece um bom exemplo disso. Uma versão um pouco improvável, diga-se de passagem. Por muito que os Children of Bodom sejam bons e tenham revertido o tema numa coisa bastante mais audível, não deixa de ser um bocado patético ouvir uma letra daquelas em cima de um tema instrumentalmente aceitável. É a tal coisa, é uma coisa que se ouve uma vez e acha-se piada pela ousadia e improbabilidade... Não passando disso. Prefiro as covers na toada mais séria, tipo a "Mass hypnosis" dos Sepultura (se bem que esta sofre pela produção), "Aces high" dos Iron Maiden ou "Silent Scream" dos Slayer.
Há bastante variação de artistas que a banda escolheu para dar o seu tributo, temos de WASP a Suicidal Tendencies, de Billy Idol a Poison... E muitas das covers soam-nos numa versão bastante mais "punk" e mexida. Por falar em Punk, uma das versões que mais resultou foi sem dúvida a versão do clássico dos Ramones "Somebody Put Something In My Drink". Está bastante catcHy e conseguida. Para contrariar esta boa versão, uma cover que não me agradou muito foi a sua versão dos Scorpions "Don't
Stop At The Top"... Soa-me descabido alguém a gritar cheio de veneno o
título da música que me soa tão positivo. A voz podia ter ficado pelos cleans que não são nada maus.
Uma coisa mais para os grandes fãs da banda. Embora tenhamos coisas boas, há outras que para mim não resultaram tão bem. Talvez seja o único disco do mundo em que haja Slayer e Britney Spears escritos no mesmo booklet.
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